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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Acidentalmente, Nasa desenha pênis em Marte

Em expedição de roters há nove anos, as máquinas traçaram uma rota que 'desenhou' o órgão em tamanho gigante


     Robôs enviados a Marte nove anos atrás desenharam, acidentalmente, um pênis em solo marciano. Segundo o Huffington Post, o 'desenho' ocorreu em uma das missões da Nasa (Agência Espacial Americana) no planeta vermelho. 
     Depois da notícia se espalhar, a imagem - publicada no site da agência - foi encontrada e compartilhada na rede. 
     Segundo a Nasa, desde o início da expedição, os robôs, chamados de rovers,  já percorreram mais de 10 km de superfície de Marte. 
     Os aparelhos devem se mover em círculos para testar o terreno ao redor e descobrir novas rotas, de acordo com a agência. Sem querer, a rota feita pelo robô acabou desenhando um enorme pênis na superfície marciana. 

sábado, 20 de abril de 2013

Informática para todos


A inclusão digital abre oportunidades e espaço social para o deficiente
Criar condições para que as pessoas com deficiência participem cada vez mais da vida em sociedade é preocupação do mundo da informática. Universidades e empresas desenvolvem programas que contribuem para sua reabilitação e inclusão escolar. "O país progride nessa questão, mesmo com todo tipo de dificuldades, como a falta de equipamentos e professores capacitados. Nossas escolas iniciaram, há alguns anos, o processo de montagem de laboratórios de informática para os alunos com deficiência", explica o assistente social Romeu Kazumi Sassaki. 

Sintetizador de voz O Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, desenvolveu há oito anos um sistema operacional específico para o deficiente visual: o Dos Vox. O sistema possui 82 programas, dentre os quais editor e leitor de textos, jogos educativos, acesso à internet e ao correio eletrônico. Funciona com um ampliador de tela (para quem tem baixa visão) e sintetizador de voz: o usuário digita uma palavra num teclado comum e o computador a amplia e a reproduz em linguagem falada. Para navegar na internet, o computador transforma em voz os comandos do teclado e os conteúdos dos sites. 
No Colégio Estadual Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o Dos Vox foi adotado há três anos nas aulas de informática para deficientes visuais. "Os alunos estão rompendo a barreira da comunicação escrita, antes restrita ao braile. Eles ‘lêem’ o que as outras pessoas escrevem e elas podem entender a mensagem escrita por eles, porque foi produzida da forma convencional", afirma a professora Elizabeth Canejo, que é cega e foi uma das primeiras usuárias do produto no país. 
Outro recurso da informática para deficientes visuais é o Virtual Vision, criado pelo banco Bradesco em parceria com a empresa MicroPower. Trata-se de um leitor de tela com sintetizador de voz que funciona no Windows. A vantagem desse programa é que permite ao cego usar o mesmo computador e os mesmos programas que qualquer usuário de Windows. 
O Bradesco fornece o programa gratuitamente a seus correntistas e cursos para habilitar o deficiente visual no uso do computador. São 31 escolas que formaram mais de 2 600 alunos e capacitaram quase 200 professores para ensinar computação em instituições que atendem deficientes visuais em todo o país. 
Comando a distância 
Para quem tem deficiência motora, a UFRJ criou o Motrix, um programa para uso do computador por comandos de voz, que está em fase de teste e em busca de apoio para distribuição gratuita. Seu desenvolvimento foi motivado por sugestões da médica Lenira Mendonça de Luna, tetraplégica há 26 anos. "Estava me sentindo à parte do círculo que usa a informática. Hoje, pelo microfone, aciono programas, escrevo textos, acesso a internet e mando e-mails, deitada na cama", conta Lenira. 
O acesso à informática para o deficiente auditivo não depende de programas específicos e sim da metodologia de ensino. Como ele se comunica por sinais, tem dificuldades com a compreensão da língua portuguesa. "É difícil o surdo aprender os nomes dos comandos e as palavras que estão escritas no menu dos programas, sem a utilização de uma língua de sinais específica para a informática", explica Andréa Giovanella, coordenadora do setor de informática da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis). A Federação lançará, daqui a quatro meses, um dicionário de informática para surdos com mais de 200 verbetes, "traduzindo" em sinais palavras como salvar, disquete e drive. 

Programa educativo 
No Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), do governo federal, para desenvolver as habilidades, a coordenação motora, a memória, a concentração e o raciocínio lógico da criança, a informática é aprendida desde o maternal, com a utilização de programas de computador pedagógicos. Trata-se da informática educativa. "Mais tarde, quando o aluno vai fazer o curso de informática profissionalizante, já conhece os recursos da computação", diz Sandra Alonso, chefe do setor de informática educativa do Ines. Hoje, com quatro laboratórios, o Instituto adota a informática no processo de aprendizagem de cerca de 500 alunos de 3 a 45 anos de idade. Com toda essa tecnologia, a pessoa com deficiência ganha olhos para ver, voz e audição para se comunicar e mobilidade para se locomover. Além do acesso à educação e a maiores oportunidades de trabalho, a internet proporciona visibilidade no mundo sem preconceitos. 

Cursos no computador: 
Para o deficiente visual:
Fundação Bradesco - (11) 3684-4824/4172 
Adeva (Associação de Deficientes Visuais e Amigos) -(11) 3151-4125 
Instituto Benjamin Constant - (21) 2543-1180 

Para o deficiente motor, visual e auditivo:
Centros de Informação e Convivência – Rede Saci (Rio de Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto 
e Uberlândia) www.saci.org.br - (11) 3091-4155 
Defnet (Centro de Informática e Informações sobre Paralisias Cerebrais) www.defnet.org.br 
(21) 2556-9129 

Para o deficiente auditivo: 
Ines (Instituto Nacional de Educação de Surdos) (21) - 2285-7546 
Feneis (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos) - (21) 2567-4800 

Tecnologia para o usuário especial: 
Para o deficiente visual: 
Dos Vox Sistema operacional que funciona com um sintetizador de voz e ampliador de tela (para quem tem baixa visão), com 82 programas, dentre os quais jogos educativos, como o Letra Vox e o Letrix, para alfabetização, e o Conta Vox, para o aprendizado da tabuada, com contas simples e até multiplicação e divisão. Preço médio da versão completa do Dos Vox: R$ 150. Adquira a versão compacta no site www.saci.org.br/kitsaci1.html (21) 2238-1400. 
Virtual Vision versão 2.01 Leitor de tela com sintetizador de voz que funciona no ambiente Windows. Fornecido gratuitamente para correntistas do Bradesco. Fabricado pela MicroPower. Preço médio: R$ 500. (11) 4225-7600 
Lente Pro 1.4 Ampliador de telas para Windows para pessoas com baixa visão. Disponível gratuitamente no site http://caec.nce.ufrj.br/dosvox 

Para o deficiente motor: 
Plug Mouse Mouse adaptado que permite clicar com qualquer parte do corpo, da Clik Tecnologia Assistiva. Preço médio: R$ 76. www.clik.com.br (51) 3381-8133 

Teclado Amigo: O acesso ao micro é por meio de um dispositivo acoplado a qualquer parte móvel do corpo do usuário. Disponível gratuitamente no site www.saci.org.br/kitsaci2.html 

Para o deficiente auditivo: 
Dicionário Virtual da Língua de Sinais Brasileira (Libras) 
www.dicionariolibras.com.br 
www.ines.org.br 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Sábado é dia de comemorar o hardware livre



Dia 20 de Abril acontece globalmente o Hardware Freedom Day, ou dia do hardware livre. A comemoração consiste basicamente em formar grupos de entusiastas e colocar ideias em prática. A responsável por agendar esta data e dar todo o suporte necessário para que o evento ocorra é a organização sem fins lucrativos Digital Freedom Foundation e a primeira comemoração aconteceu no ano passado.
No site comemorativo há um mapa com 64 eventos registrados, espalhados por diversos países. O site também tem um guia completo de como organizar o evento e fornece uma lista de discussão e alguns outros meios para tirar dúvidas e compartilhar informações.
O que significa hardware livre?
Para a maioria das pessoas é a filosofia do software livre aplicada ao meio físico. Isto significa que o projeto de um hardware específico e código fonte relacionado são ambos livres. Na prática o hardware não significa que ele tenha que ser eletrônico. O uso do termo é mais amplo e também contempla objetos como uma cadeira ou um móvel qualquer de madeira.
Algumas pessoas convencionaram chamar esse movimento livre de DIY (Do it Yourself), que na tradução direta significa faça você mesmo. Estas pessoas curiosas e com vontade de criar objetos que solucionam problemas antigos e novos geralmente se reúnem em lugares conhecidos como Hackerspaces. Existem vários locais deste tipo no Brasil. Se você quer compartilhar ideias e projetos, vale uma visita. Um dos mais ativos em São Paulo é o Garoa Hacker Club.
Veja um vídeo produzido por uma associação de hardware livre, criada pela loja de eletrônicos SparkFun: