A quantidade de ligações que caem sem motivo aparente é mais frequente com clientes da TIM, segundo dados divulgados hoje pela Anatel. O levantamento trimestral mostra que, em abril deste ano, 1,14% das chamadas feitas e recebidas através de celulares da operadora foram interrompidas.
Apesar disso, a taxa vem caindo desde agosto do ano passado, um mês após a agência reguladora impedir temporariamente a venda de chips da operadora (bem como da Claro e da Oi) até a apresentação de medidas para aprimorar o serviço. Um ano após a medida, a Anatel, de fato, declarou que vê melhorias nos serviços de telefonia das empresas.
A segunda colocada no ranking de queda de ligações é a Vivo, com 0,99% em abril. O número também é menor do que o registrado no ano passado, quando chegou a um pico de 1,33%. Em terceiro lugar está a Claro, que alcançou o percentual de 0,68% em abril, seguida pela Oi, com 0,66%.
A Apple voltou a colocar no ar nesta sexta-feira o site para desenvolvedores de aplicativos. O site foi tirado do ar pela própria empresa há mais de uma semana devido à ação de hackers.
Os programadores de aplicativos para iPhones, Macs e outros produtos da Apple, usam o site para baixar programas, documentação e informação de engenharia. "Na quinta-feira (18 de julho), um intruso tentou ter acesso aos dados pessoais dos desenvolvedores registrados em nosso site", indicou uma mensagem postada pela Apple no site.
As informações específicas dos aplicativos estão criptografadas, mas a Apple não pôde determinar se o invasor teve acesso a nomes, endereços e e-mails dos programadores. Frank Yu, executivo principal da empresa Kwestr que desenvolve aplicativos e está localizada em Pequim, afirmou em mensagem eletrônica que "a invasão no sistema de um sócio repercute em uma grave perda de confiança para os programadores". "A Apple respondeu bem frente a esses temores", acrescentou Yu.
O comunicado da Apple diz que o site foi retirado do ar seguindo "o espírito da transparência, e trabalhamos desde a quinta-feira para resolver isto". "Estamos reformando completamente nosso sistema para os desenvolvedores, atualizando os programas de nosso servidor e reconstruindo toda nossa base de dados", dizia o aviso.
A Apple informou aos programadores que, caso seu contrato de participação "expirar durante este período, será automaticamente estendido e o aplicativo continuará na App Store".
Pré-venda do dispositivo, que vai custar 899 reais, começa no dia 15
A Sony apresentou nesta terça-feira o Internet Player, dispositivo que permitirá ao usuário brasileiro acessar o serviço Google TV, aposta da companhia de buscas para integrar web e televisão em qualquer aparelho através de uma única interface. O gadget, lançado nos Estados Unidos em julho, chega ao Brasil no dia 1º de novembro: a pré-venda na Sony Store, loja virtual da companhia japonesa, começa no próximo dia 15. O preço: 899 reais.
Segundo Tiger Imamura, vice-presidente de Home Entertainment & Sound Business da Sony, o lançamento é estratégico, já que a realização da Copa do Mundo e da Olímpiada no Brasil, em 2014 e 2016, respectivamente, provocará forte impacto no mercado de entretenimento. Jennifer Wasson, gerente de parcerias do Google nos Estados Unidos, lembrou que milhares de aplicativos desenvolvidos para o Google TV já estão disponíveis na Google Play, loja on-line da empresa de buscas.
O Google TV usa o Android, sistema operacional para dispositivos móveis do Google, e sua interface é similar à de uma smartTV. Na tela principal, são exibidos aplicativos que dão acesso a diferentes conteúdos. A navegação é feita por meio de um controle remoto especial, que traz, na parte superior, um "trackpad" similar ao encontrado nos notebooks para substituir o mouse; no lado inferior, há um teclado que pode ser usado em ambientes com pouca luz, graças a um sistema de iluminação já popular em celulares.
De acordo com Thaisa Yamamura, gerente de negócios da Sony Google TV para América Latina, o sistema já estreia no Brasil com vários parceiros. Entre os aplicativos incluídos na plataforma estão Netflix, Clima Tempo, Rede Globo, Band e SBT, além de portais como o UOL. "Buscamos parcerias locais, porque o consumidor brasileiro quer conteúdo em português", explica a porta-voz.
O Google TV permite acesso à internet por meio do Chrome, navegador do Google, além do YouTube, outro serviço da empresa. A rede de vídeos ganhou uma nova interface na TV, mais amigável ao formato.
O aparelho da Sony também oferece um recurso para quem prefere manter todas as suas conexões em um único aparelho. Para transformar o hardware em uma central de mídia, basta conectar o cabo HDMI da TV a cabo no Internet Player Sony. Ao clicar no aplicativo TV, o usuário tem acesso à programação dos canais contratados e pode usar o controle do aparelho para mudar de canal ou aumentar o volume.
Para atender as necessidades do público brasileiro, entusiasta das redes sociais, a Sony também colocou no Google TV um aplicativo chamado Social Life, capaz de se conectar ao Twitter e ao Facebook. Através do software, o usuário pode acessar seus perfis, comentar, curtir ou compartilhar conteúdos.
Os serviços americanos de filmes, séries e música sob demanda disponíveis nos Estados Unidos não estarão ativos para o público brasileiro. O Google garante, contudo, que pretende contribuir para que novas parcerias sejam fechadas com o objetivo de atender os usuários locais. "É importante ressaltar que esse é apenas o começo do Google TV no Brasil", destacou a americana Wasson.
Chromecast é nova tentativa do gigante de buscas de entrar no segmento
O Google apresentou nesta quarta-feira seu mais novo candidato a rival da Apple TV, o Chromecast. O produto permite a transmissão direta de conteúdo de um smartphone ou tablet para uma TV com conectores HDMI. De acordo com Sundar Pichai, vice-presidente do Google, o dispositivo é capaz de receber o sinal de tablets e smartphones com as plataformas Android, desenvolvida pelo gigante das buscas, e iOS, da Apple.
O Chromecast não pode rodar aplicativos, mas tem uma grande vantagem em relação à concorrência: o preço. Ele chega às lojas dos Estados Unidos por 35 dólares, o que o torna uma alternativa interessante à solução da Apple – que custa 99 dólares e só é capaz de interagir com iPhones, iPads e iPods.
Para Pichai, o aparelho não deve substituir a Google TV, que foi lançada em 2010 e não agradou ao público por causa de uma série de limitações. O executivo afirmou que a companhia tem novos planos para o mercado de TVs, mas não ofereceu mais detalhes sobre o assunto.
A possível fabricação do Raspberry Pi no Brasil pode baratear o preço do computador no país, que atualmente é vendido por R$ 189.
Eben Upton, diretor-executivo do Raspberry Pi Foundation, que desenvolveu o computador mais barato do mundo, o Raspberry Pi, está estudando abrir uma fábrica no Brasil para baratear o preço do produto no país.
O RasberryPi é vendido por US$ 35 (R$ 78) no Reino Unido, mas chega ao Brasil custando US$ 85, cerca de R$ 189.
"As taxas de importação do Brasil são quase proibitivas", diz ele em entrevista à BBC Brasil.
"Por isso, se conseguirmos produzir o Pi por lá, tornaremos o produto muito mais acessível e poderemos também facilitar a distribuição para toda a América Latina," acrescentando que considera a região um mercado prioritário.
Sem fornecer números precisos, Upton disse que atualmente vende "algumas milhares" de unidades do computador no Brasil, o que ele considera pouco diante do tamanho da população, renda média e "entusiasmo dos brasileiros por tecnologia."
Ele afirma que ainda está no estágio de reconhecimento do mercado e que ainda não negociou com possíveis parceiros a fabricação do Pi no Brasil.
Surpreendente demanda
O Raspberry PI é um computador de uma placa só, com circuitos e componentes, da dimensão de um cartão de crédito, que não possui nenhum tipo de teclado, mouse, ou monitor. Mas apesar de seu tamanho, é um sucesso de vendas para a organização sem fins lucrativos que o criou.
Segundo Upton, a ideia principal por trás do Raspberry Pi é fomentar a educação. "Não estamos produzindo engenheiros de computação suficiente no Reino Unido, ou no planeta. Por isso pensamos que poderíamos criar um novo dispositivo para produzir uma nova geração de entusiastas de programação," disse Upton em entrevista à BBC Mundo.
O Pi, como é carinhosamente conhecido, tem um sistema operacional baseado em Linux, que pode ser trocado por outro software de código aberto.
"Até pouco antes do lançamento, nossa ambição era vender mil unidades," disse Upton. "Mas logo antes de lançar, suspeitamos que não seria suficiente, e que teríamos uma demanda maior do que esperávamos."
O maior problema da organização era que eles não estavam preparados para atender uma grande demanda, nem teriam a capacidade de fabricar milhões de unidades em pouco tempo.
"Nós somos uma organização de caridade, não temos muito dinheiro. Não podemos pegar investimento privado, nem vender ações na bolsa de valores", diz Upton. "Por isso mudamos o modelo operacional e nos tornamos uma empresa que licencia o uso da criação."
Assim, com parceiros a bordo, o projeto foi capaz de receber uma boa notícia: 100 mil unidades vendidas no primeiro dia de lançamento, 29 de fevereiro de 2012, e mais de um milhão até o momento. Curiosamente, contou o fundador, 70% das vendas foram fora do Reino Unido, principalmente nos Estados Unidos.
Duas coisas surpreenderam Upton desde o lançamento do aparelho. Uma deles é o fato de que as pessoas estão usando o Raspberry Pi como uma parte central de novos equipamentos, principalmente de robôs. "Achávamos que as inovações viriam mais do lado de software."
A segunda surpresa foi que, apesar de ter sido criado pensando na educação de jovens e crianças, outras pessoas estão usando o computador. "Pessoas estão se juntando e estão fazendo coisas muito engraçadas com ele".
"Isso pode ser explicado porque, no Reino Unido, há uma longa tradição de ver a computação como algo divertido, algo que você pode usar para inovar e criar coisas incríveis", concluiu Upton.
Escolas
Seu projeto para levar o Raspberry Pi às escolas também está progredindo. O escritório do Google no Reino Unido, por exemplo, concedeu um subsídio de US$ 1 milhão para distribuir o dispositivo em milhares de escolas.
Ao contrário do projeto One Laptop Per Child ("Um computador por criança" em tradução livre), criado por duas ONGs americanas para supervisionar a facilitação de dispositivos educacionais para países em desenvolvimento, o Raspberry não trabalha com governos, mas com as comunidades e escolas que vêm a eles, criando uma rede de entusiastas que acreditam no produto.
Upton diz que o software da placa é atualizado em média a cada dois meses e que não haverá uma nova versão do computador nos próximos dois anos. "Não queremos que as pessoas invistam dinheiro e esforços em um produto que irá expirar em breve. Ainda há espaço suficiente para crescer com o modelo atual, e desafios para serem superados."
Ao nomear sua criação como Raspberry Pi (ou "Framboesa Pi" em português), os fundadores buscaram continuar a tradição de empresas de informática que usam frutas como um nome, como Apple (Maçã) e BlackBerry (Amora).
"Raspberry (framboesa) parecia uma fruta divertida, e projetava a imagem que queríamos. E Pi (além de sua referência ao número) foi uma homenagem à linguagem de programação Python, uma das mais educativas que existe," explicou Upton.
"Espero que em cinco anos ela se torne uma plataforma verdadeiramente útil para que as pessoas façam o que quiser com ela. E espero que o Raspberry Pi esteja presente em muitas casas em países em desenvolvimento," concluiu Upton.
Katherine Losse veio a público para criticar política de privacidade da empresa
Diante do aumento das acusações de grandes empresas sobre a participação de grandes empresas no Prism, o programa de vigilância dos EUA aos usuários da internet, uma ex-funcionária do Facebook foi a público para alertar sobre os riscos da inclusão de informações nas redes sociais.
Segundo Katherine Losse, que trabalhou durante cinco anos na empresa até 2010, a preocupação não deve ser apenas com a espionagem governamental, mas também com o cuidado com que o Facebook trata as contas dos usuários.
Em entrevista à publicação britânica The Guardian, ela afirma que os empregados da rede social também têm acesso aos dados dos usuários, incluindo sua senha. A informação é importante, já que boa parte das pessoas usam a mesma palavra-chave para outros serviços, incluindo o e-mail de cadastro na rede social.
"Usuários de redes sociais entendem que eles são os únicos que podem acessar as informações que colocam na rede e, na maioria dos casos, isso não é verdade, porque alguns dos funcionários precisam ter acesso às contas para fazer seus trabalhos", ela alega, lembrando que em outras startups, os dados normalmente não são inacessíveis por empregados.
Losse, que foi uma das primeiras funcionárias do Facebook, afirma que "todos os funcionários de suporte ao cliente recebiam uma senha-mestra, com a qual era possível fazer login como qualquer usuário e ter acesso aos seus dados e suas mensagens". Ela acrescenta que com o passar do tempo, outras formas mais seguras de recuperação de contas foram implementadas.
O Facebook, no entanto, afirma que o acesso de funcionários a dados de usuários funciona com um sistema de "need-to-know", no qual a pessoa só tem acesso a informações que ele necessita para realizar uma tarefa específica. Desta forma, ele não pode acessar indiscriminadamente o perfil de outra pessoa.
Entretanto, ela afirma que, mesmo assim, não há garantia de segurança de seus dados nas redes sociais. "Mesmo se um funcionário comum não possa acessar suas informações, elas podem estar sendo gravadas em algum lugar para a NSA".
Durante o período em que trabalhou no Facebook, Katherine Losse operou o serviço de atendimento ao cliente, sendo promovida, posteriormente, ao cargo de redatora de discursos de Mark Zuckerberg.
O uso do grafeno em telecomunicações pode acelerar dramaticamente as velocidades de internet em até 100 vezes, de acordo com uma nova pesquisa feita por cientistas do Departamento de Física da Universidade de Bath, na Inglaterra. Em um artigo publicado na Physical Review Letters, os cientistas demonstraram pela primeira vez taxas de resposta ópticas extremamente curtas usando o grafeno, o que poderia abrir o caminho para uma revolução nas telecomunicações.
Todos os dias, uma grande quantidade de informação é transmitida e processada através de dispositivos optoeletrônicos como fibra óptica e laser. Os sinais são enviados por fótons com comprimentos de onda infravermelhos e processados usando switches ópticos, que convertem os sinais em uma série de impulsos de luz.
Normalmente, esses switches respondem a uma taxa de alguns picossegundos - cerca de um trilionésimo de segundo. Os cientistas da Universidade de Bath observaram que a taxa de resposta de um switch óptico que usa uma pequena camada de grafeno fica em torno de uma centena de femtosegundos - cerca de uma centena de vezes mais rápido do que os materiais atuais.
Conhecido como o "material do futuro", o grafeno não deixa de assombrar a comunidade científica e tecnológica por causa de suas incríveis propriedades e infinidade de aplicações potenciais.
Acrescentado a outros compostos, como matéria-prima principal ou como componente de novos processos de laboratório e produção, o grafeno possibilitará, entre muitas outras coisas: fabricar filtros que separarão o sal da água duas ou três vezes mais rápido que as dessalinizadoras atuais, assim como obter combustíveis que permitirão que os aviões alcancem maiores velocidades, otimizando o funcionamento do motor e reduzindo o consumo e a poluição ao meio ambiente. Além disso, o grafeno é 100 vezes mais eficaz como condutor elétrico que o silício e mais forte que o diamante.
O material é um alótropo do carbono, ou seja, uma das formas divergentes que procede desse elemento químico, como o carvão e o diamante. Curiosamente sua descoberta vem da década de 30, mas se prestou pouca atenção nele, dado que se pensava que era um material instável termodinamicamente.
Só depois das descobertas dos cientistas Konstantin Novoselov e Andre Geim, que conseguiram isolar o material à temperatura ambiente, ganhou a importância que tem agora. Em 2010, os pesquisadores de nacionalidade russa receberam o Prêmio Nobel de Física por seus trabalhos com o grafeno.
A empresa Alcatel One Touch anuncia que irá iniciar a produção de smartphones e tablets no Brasil.
Nesta quinta-feira (11), a Alcatel One Touch, empresa do grupo chinês TCL Mobile, anunciou que dará início a produção de smartphones e tablets em uma fábrica terceirizada localizada em Manaus.
Manaus é uma região cujos benefícios estão incluídos na Constituição então é menos arriscado fabricar lá", disse Marcos Daniel, presidente da Alcatel One Touch durante evento, em São Paulo.
A empresa está investindo em três smartphones e um tablet 3G, todos equipados com o sistema operacional Android. "Todos os nossos produtos vão estar abaixo da faixa de R$ 1 mil, sendo que o varejo também pode aplicar o benefício da Lei do Bem – isenção dos impostos Pis e Cofins (9,25%) no valor do produto.”
O Idol, topo de linha marca, terá preço sugerido de R$ 1 mil. O aparelho conta com tela de 4,7 polegadas e câmera de 8 megapixels. Outros dois modelos de smartphones também vão fazer parte da linha de frente da empresa, são eles: One Touch M'Pop com tela de 4 polegadas, Android 4.1 e câmera de 5 megapixels, e o Pixo, que conta com tela de 3,5 polegadas, Android 2.3 e câmera de 2 MP.
No entanto, o primeiro aparelho a entrar na linha de produção será o tablet Evo, que conta com tela de 7 polegadas, conexão via Wi-Fi e 3G. "Esse tablet vai ser lançado com exclusividade pela TIM no Brasil. Decidimos iniciar a fabricação por conta desse acordo iniciado na feira de Barcelona, em fevereiro", disse o presidente da Alcatel One Touch.
Em junho, pela 1ª vez, sul-coreana supera a Apple em acesso à internet. No Brasil, asiática já é a fabricante líder em acessos desde 2012.
A consultoria de análise da internet StatCounter constatou que os aparelhos da Samung passaram a acessar mais a internet do que os da Apple. (Foto: Divulgação)
Os aparelhos da Samsung passaram a ser os que mais acessam a internet ao redor do mundo em junho, superando os da Apple, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (10) pela consultoria de análise da web StatCounter.
Enquanto os tablets e smartphones da empresa norte-americana respondiam por 25,09% do total de acessos à internet móvel no mundo no mês, os dispositivos da sul-coreana chegaram a 25,47%.
Em terceiro lugar, estão os aparelhos da Nokia, com 21,96%, que até dezembro de 2012 detinha a liderança.
No Brasil, a Samsung já lidera desde setembro de 2012, quando superou a Nokia. iPhones, iPads e iPods aparecem apenas em terceiro lugar na lista dos maiores consumidores de internet no país, com 15,94% do total em junho.
Ficam atrás dos dispositivos da Nokia, que respondem por 19,68% dos acessos no mês. Aparelhos da sul-coreana são responsáveis por 34,61% do total de consumo da internet.
No Brasil, aparelhos móveis dos fabricantes Motorola (4,61%), Sony Ericsson (2,31%), RIM, atual BlackBerry, (0,33%), ZTE (0,23%) e Huawei (0,09) ainda possuem consumo de internet relevante.
A StatCounter identificou ainda que o Chrome, navegador do Google, passou a ser mais popular em junho que o Internet Explorer, da Microsoft, nos Estados Unidos. No mês anterior, o navegador já havia se tornado o mais utilizado.
Um escocês inventou um protótipo de fone de ouvido, que capta energia solar para carregar as baterias de dispositivos móveis.
Fone promete carregar baterias com energia solar
Andrew Anderson lançou o fone, chamado OnBeat, no Kickstarter, onde espera viabilizar seu lançamento comercial. Para tanto, ele espera arrecadar £ 200 mil (algo em torno de R$ 672 mil), para disponibilizar o produto no começo de 2014.
A alça do fone possui uma célula solar flexível, com capacidade de carregamento de 0,55 W. A energia gerada pela célula é armazenada em duas pequenas baterias de lítio, “escondidas” nas conchas do fone. As baterias carregam o dispositivo – celular ou tablet – quando o fone é conectado.
- É muito simples, você até pensa que já foi feito. Você pode comprar carregadores solares para celulares, mas o problema é que é como se você estivesse carregando dois telefones. Ainda estamos trabalhando no design e no protótipo. Precisamos melhorar os fones de ouvido, as pessoas querem saber de isolamento de ruído – afirmou o inventor à BBC.
A ideia dos fones de ouvido não é a primeira a tentar utilizar fontes renováveis de energia para carregar dispositivos móveis. Um bom exemplo disso é um projeto que está no Kickstarter, que propõe uma palmilha para sapatos, capaz de carregar baterias. Segundo a equipe que desenvolve o produto, é necessária uma caminhada de quatro a oito quilômetros para carregar a bateria de um iPhone, por exemplo.
- Nós desenvolvemos um protótipo para acender sapatos para que estudantes pudessem ver mais facilmente onde estavam pisando à noite. Rapidamente percebemos que esse conceito de geração de energia tinha apelo mais universal, indo além do uso apenas para acender pequenas luzes. Somos inventores de coração e nosso objetivo é resolver problemas usando uma tecnologia legal. Além disso, nós queríamos muuuuito que nossos telefones parassem de morrer (pelo esgotamento da bateria) – declarou a equipe.
A Microsoft trabalha em uma nova tecnologia para smartphones que pode sentir qual o humor do usuário e automaticamente compartilhar a informação com amigos em redes sociais.
Uma recente publicação na página da Microsoft Research da Ásia, e descoberta pelo site Techworld Australia, revela que a empresa desenvolve “sensores de humor” para smartphones que detectam como o usuário está se sentindo.
A tecnologia, chamada de MoodScope, permitiria aos usuários compartilhar automaticamente seus sentimentos com os amigos em tempo real nas redes sociais.
Alguns sensores medem a luz e a aceleração, mas o MoodScope mediria o estado mental de seus usuários e classificaria os sentidos como “tenso”, “feliz”, “triste”, “cansado”, “calmo”, “estressado” ou “animado”.
Segundo a Microsoft, esta tecnologia ajudaria a informar outras pessoas sobre o humor do usuário antes de entrar em contato com ele.
“Sensores de humor podem permitir que os usuários se comuniquem digitalmente de forma mais apurada como ocorre na vida real. Para compartilhar o humor, um sensor automático não apenar melhoraria a usabilidade, como também diminuiria as barreiras sociais em dividir uma informação como esta: nós geralmente não dizemos diretamente a alguém como estamos nos sentindo, apesar de não escondermos muito nosso humor em determinado momento”.
De acordo com as informações, a Microsoft já desenvolveu um protótipo que poderia inferir o seu humor com 66% de precisão, na média. Em um estudo com 32 participantes, o nível de acerto alcançou a média de 95% após dois meses de treinamento.
Além disso, para a Microsoft, a tecnologia para detectar o humor das pessoas também poderia ser utilizada em outros serviços.
“Sistemas de recomendação de vídeos e músicas como o Netflix e Spotify poderiam se beneficiar desta tecnologia em seus algoritmos. Ao saber o humor do usuário, estes serviços poderiam recomendar conteúdos diferentes para determinadas situações”.
A ferramenta agregadora de conteúdos do Google dá adeus nessa segunda-feira (1º). Saiba o que você pode fazer a partir de agora
Google Reader exibe mensagem anunciando o fim de seu funcionamento em 1º de julho (Foto: Reprodução)
Chegou a data tão adiada pelos amantes do RSS: 1º de julho, último dia de vida do Google Reader. Se você é uma das pessoas que ainda usam o serviço de leitura de feeds do Google, tem poucas horas para fazer o backup de seus dados e encontrar um serviço semelhante para substitui-lo. E, ainda bem, não são poucos.
A companhia anunciou o fim do Reader em março deste ano, alegando que o uso do serviço caiu muito desde o seu lançamento, em 2005. “Estamos despejando toda a nossa energia em um número menor de produtos. Achamos que esse tipo de foco vai melhorar a experiência do usuário”, afirmou Alan Green, engenheiro de software do Google, em um post no blog oficial há quatro meses.
Bom, é hora de dar adeus à ferramenta amiga. A coisa mais importante a se fazer nesta segunda-feira (1º) é acessar o Reader e fazer o download de seus dados. Basta ir em Configurações, depois em Importação e exportação e seguir os passos para usar a ferramenta Google Takeout na aba Exportar suas informações. Com isso, um arquivo será baixado em seu computador e poderá ser lido por outros serviços de RSS.
Tudo que você acumulou nesses anos de Reader serão recuperados: lista de pessoas que você segue, lista de pessoas que te seguem, itens que você “estrelou”, itens que você curtiu, itens que você compartilhou, itens compartilhados por pessoas que você segue, notas que você criou e itens com comentários. Agora, você só precisa encontrar o lugar certo para descarregar o backup.
Feedly
Até o momento, o Feedly é a alternativa mais semelhante ao Google Reader. Existe desde 2008, mas intensificou seus recursos mais recentemente. Até esta segunda-feira, o serviço pode transferir automaticamente todos os seus dados do Reader, com apenas um clique. É possível ainda configurar o visual pra ficar bem parecido com o da ferramenta do Google. Ou ainda inovar: há mais de uma dezenas de temas de cores e quatro diferentes modos de visualização.
NewsBlur O NewsBlur não é o leitor de feeds mais bonito, mas é muito rápido em baixar as atualizações. Se o que você quer é ler notícias quentes na hora em que são publicadas, esse serviço é uma boa opção. O NewsBlur é ainda uma das poucas ferramentas que permitem que você crie pastas dentro de pastas, dando a liberdade para organizar os feeds da maneira que você achar melhor. Um aplicativo para iOS e Android sincroniza as notícias que você salvar. O lado ruim do NewsBlur é que ele cobra US$ 2 por mês para você se inscrever em mais de 64 feeds.
Digg Reader O Digg foi lançado há pouco tempo como leitor de RSS, mas já é um dos queridinhos. É preciso criar uma nova conta Digg, mesmo que você já tenha uma dos velhos tempos. Assim como o Feedly, também importa os feeds do Google Reader facilmente, se você fizer o cadastro até esta segunda-feira. É simples, sem muitas opções de visualização e e de cores, mas fácil de usar. Você pode ainda compartilhar notícias pelo Twitter e pelo Facebook.
AOL Reader Sim, a AOL ainda existe. A mais recente criação da companhia é o AOL Reader, um simples clone do Google Reader. Ele não importa automaticamente os seus dados de lá, mas lê o arquivo que você baixou quando fez o backup no Google Takeout. Parece limpo e minimalista e oferece quatro modos de visualização. O AOL também permite a criação de tags, útil para organizar notícias e encontrá-las depois. Além disso, é possível compartilhar artigos nas principais redes sociais, como Twitter, Facebook, LinkdIn e Google+.
Os serviços citados acima são apenas uma amostra do que existe por aí. Outros leitores de feeds também têm chamado a atenção, como o The Old Reader, o Flipboard, o NetNewsWire, oHootsuite, o RockMelt, entre outros. Segundo o The Wall Street Journal, até o Facebook estaria perto de lançar um próprio serviço de agregador de conteúdo. Bom, o Google Reader está indo embora, mas não vai deixar órfãos os dedicados fãs do RSS.
A Microsoft está trabalhando em uma nova tecnologia de smartphones que poderia sentir o humor do usuário e compartilhá-lo automaticamente com os amigos nas redes sociais. Segundo o Mashable, um trabalho de pesquisa feito pela equipe da Microsoft Research na Ásia revela que a companhia está fazendo experiências com "sensores de humor" para smartphones que poderiam detectar como os donos estão se sentindo.
A tecnologia chamada MoodScope permitiria que os usuários compartilhassem automaticamente seu humor com os amigos em tempo real em redes como o Facebook. O MoodScope iria medir o estado mental de seus usuários e classificá-los como tenso, feliz, chateado, aborrecido, calmo, estressado ou ansioso.
De acordo com o relatório, a Microsoft já construiu um protótipo que poderia inferir o humor com cerca de 66% de precisão, em média. Em um estudo com 32 participantes, o nível de precisão da detecção de um humor saltou para 95% depois de dois meses de treinamento.