O aplicativo, que já foi banido da App Store e do Google Play, foi
baixado entre 100 mil e 500 mil vezes, de acordo com o UOL Tecnologia. Ao instalar o programa, o usuário precisava desinstalar e trocar a
senha do Instagram. Assim, os cybercriminosos adquiriam o login e a senha do
usuário.
Além disso, o aplicativo oferecia moedas virtuais, compradas através de
cartão de crédito, para aumentar a popularidade dos usuários. O pacote mínimo
de cem moedas era vendido por U$ 1, e garantia 100 “curtidas” nas fotos do
comprador.
“Apesar de um aplicativo como o InstLike cumprir o que promete [aumentar
os medidores de popularidade], ele tem um preço significativo na segurança. Os
usuários dão suas informações de login [...] e acabam se tornando parte de uma
rede zumbi", disse Satnam Narang, especialista de segurança da Symantec.
Criar uma rede zumbi é um dos artifícios mais usados entre os
cybercriminosos e muito usado para o envio de spams, disseminação de vírus e
ataques a redes de computadores. Normalmente, o usuário nem se dá conta que
está fazendo parte de uma rede zumbi.
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